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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
deficiente a 46 anos na UTI e cria desenho animago
brincadeiras de sete crianças com paralisia infantil, que passaram a infância internadas numa UTI do Hospital das Clínicas de São Paulo, viraram mote para uma série de desenhos, criada pelo líder da turma.
Paulo Henrique Machado, 47, que vive ligado a um respirador artificial no Hospital das Clínicas desde um ano de idade, é mentor e roteirista da animação “Brincadeirantes”, concluída nesta semana.
O episódio-piloto, com dez minutos, foi possível graças a um financiamento coletivo que arrecadou R$ 120 mil. Um total de 1.612 doadores colaboraram com a empreitada.
“Pareço criança. Já assisti umas 200 vezes e não me canso de rever. Ficou exatamente do jeito que eu sonhei. A caracterização dos personagens, a trilha, tudo. Foi um processo dolorido, por me fazer recordar dos amigos que já se foram, mas, ao mesmo tempo, desafiador”, conta.
Paulo no seu leito da UTI
Dos amigos que aparecem no primeiro e nos futuros episódios, apenas ele e Léca (Eliana Zagui, sua melhor amiga e vizinha de cama na UTI do HC) sobreviveram.
Deitados no leito, ambos concluíram o ensino médio. Paulo fez cursos de computação gráfica e de roteiro pelo Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).
É fã de animações, como as do estúdio britânico Aardman Animations (especializado em stop-motion, técnica de animação em que modelos de massinha são fotografados quadro a quatro), que tem personagens deficientes. Pela internet, fez amizade com Carlos Saldanha, diretor de “A Era do Gelo” (2002), que já o visitou no HC.
Ao roteirizar suas histórias e as dos amigos, a ideia de Paulo foi combater preconceitos. “Apesar das limitações, a gente se divertia. Da janela do quarto, soltávamos pipa. O hospital foi o meu jardim da infância e continua sendo meu lar.”
Mesmo com sistema respiratório paralisado pela pólio, Paulo, Pedro e Anderson tinham movimentação nos braços. Já Eliana, Claudia e Tânia, não. Desenhavam e escreviam com boca.
Na animação, Paulo relata uma ida ao Playcenter em que tenta brincar, mas, penalizados com a sua deficiência, funcionários das barracas lhe dão prêmios, sem que ele os dispute. “Não quero brinquedo, quero é brincar”, queixa-se Léco, seu personagem.
Na vida real, Paulo se diverte com filmes e jogos no computador. “Todos os dias, quando acordo, olho pra cama da Eliana e digo: ‘Ainda bem que ainda estamos vivos’.” E como estão.
Eliana pinta quadros com a boca, escreve o segundo livro e se prepara para ver a primeira obra [“Pulmão de Aço”, Belaletra editora, de 2012] virar peça teatral. Ambos os projetos são para 2015.
Paulo tenta viabilizar parcerias para a exibição do seu programa-piloto e a criação de novos episódios. Sete roteiros e 22 argumentos já estão prontos.
O produtor e animador do programa, Bruno Saggese, professor de Paulo, diz que se surpreendeu com a vitalidade e o talento do aluno. “A gente pensa que UTI é lugar de tristeza, mas aqui é um mundo à parte.”
A ideia, segundo ele, é procurar TVs abertas e a cabo, além de empresas na internet que possam se interessar em abraçar o projeto.
Como a história de Paulo ganhou projeção internacional, há veículos estrangeiros que manifestaram interesse.
“Espero que seja apenas o começo de uma grande aventura. Meu sonho é produzir um longa metragem”, diz um sorridente Paulo, com os olhos vidrados na tela do computador, que exibe sua série pela 201ª vez.
Paulo Henrique Machado, 47, que vive ligado a um respirador artificial no Hospital das Clínicas desde um ano de idade, é mentor e roteirista da animação “Brincadeirantes”, concluída nesta semana.
O episódio-piloto, com dez minutos, foi possível graças a um financiamento coletivo que arrecadou R$ 120 mil. Um total de 1.612 doadores colaboraram com a empreitada.
“Pareço criança. Já assisti umas 200 vezes e não me canso de rever. Ficou exatamente do jeito que eu sonhei. A caracterização dos personagens, a trilha, tudo. Foi um processo dolorido, por me fazer recordar dos amigos que já se foram, mas, ao mesmo tempo, desafiador”, conta.
Paulo no seu leito da UTI
Dos amigos que aparecem no primeiro e nos futuros episódios, apenas ele e Léca (Eliana Zagui, sua melhor amiga e vizinha de cama na UTI do HC) sobreviveram.
Deitados no leito, ambos concluíram o ensino médio. Paulo fez cursos de computação gráfica e de roteiro pelo Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).
É fã de animações, como as do estúdio britânico Aardman Animations (especializado em stop-motion, técnica de animação em que modelos de massinha são fotografados quadro a quatro), que tem personagens deficientes. Pela internet, fez amizade com Carlos Saldanha, diretor de “A Era do Gelo” (2002), que já o visitou no HC.
Ao roteirizar suas histórias e as dos amigos, a ideia de Paulo foi combater preconceitos. “Apesar das limitações, a gente se divertia. Da janela do quarto, soltávamos pipa. O hospital foi o meu jardim da infância e continua sendo meu lar.”
Mesmo com sistema respiratório paralisado pela pólio, Paulo, Pedro e Anderson tinham movimentação nos braços. Já Eliana, Claudia e Tânia, não. Desenhavam e escreviam com boca.
Na animação, Paulo relata uma ida ao Playcenter em que tenta brincar, mas, penalizados com a sua deficiência, funcionários das barracas lhe dão prêmios, sem que ele os dispute. “Não quero brinquedo, quero é brincar”, queixa-se Léco, seu personagem.
Na vida real, Paulo se diverte com filmes e jogos no computador. “Todos os dias, quando acordo, olho pra cama da Eliana e digo: ‘Ainda bem que ainda estamos vivos’.” E como estão.
Eliana pinta quadros com a boca, escreve o segundo livro e se prepara para ver a primeira obra [“Pulmão de Aço”, Belaletra editora, de 2012] virar peça teatral. Ambos os projetos são para 2015.
Paulo tenta viabilizar parcerias para a exibição do seu programa-piloto e a criação de novos episódios. Sete roteiros e 22 argumentos já estão prontos.
O produtor e animador do programa, Bruno Saggese, professor de Paulo, diz que se surpreendeu com a vitalidade e o talento do aluno. “A gente pensa que UTI é lugar de tristeza, mas aqui é um mundo à parte.”
A ideia, segundo ele, é procurar TVs abertas e a cabo, além de empresas na internet que possam se interessar em abraçar o projeto.
Como a história de Paulo ganhou projeção internacional, há veículos estrangeiros que manifestaram interesse.
“Espero que seja apenas o começo de uma grande aventura. Meu sonho é produzir um longa metragem”, diz um sorridente Paulo, com os olhos vidrados na tela do computador, que exibe sua série pela 201ª vez.
análise: câmeras de ação gopro
As câmeras de ação GoPro se tornaram uma verdadeira moda no Brasil e no mundo. Agora, muita gente usa as máquinas, que estão cada vez mais potentes para fotos e vídeos, não somente para esportes radicais e aventuras, como no dia a dia. Se você também quer entrar para este grupo de usuários, mas está na dúvida se vale a pena comprar uma GoPro 3 neste Natal, confira a análise do TechTudo abaixo.
Concorrentes 'baratinhas' da GoPro podem ser opção para o Natal
GoPro com a case à prova d'água (Foto: Aline Jesus/TechTudo) (Foto: GoPro com a case à prova d'água (Foto: Aline Jesus/TechTudo))
GoPro Hero3 ainda é o modelo "top" disponível no Brasil (Foto: Aline Jesus/TechTudo)
Prós
A GoPro 4 chegará ao Brasil só em janeiro, sem data exata definida. Portanto, se você quer algo de imediato, para as festas e férias de final do ano, por exemplo, não dá para esperar. É melhor mesmo comprar a Hero 3. Além disso, seus preços, obviamente, ficam mais em conta do que os dos lançamentos.
Hero 3 ainda é uma câmera com boa qualidade (Foto: Aline Jesus/TechTudo)
Outro fator que agrada é o anúncio feito recentemente pela empresa, da fabricação de modelos no país. Com a mudança, a Hero 3+ Black Edition, por exemplo, agora tem preço sugerido de R$ 1.699, cerca de 30% mais em conta. Ela, aliás, é a melhor câmera disponível da linha GoPro até agora no Brasil, e nela pode valer muito mais investir.
O modelo é 20% menor do que os anteriores, faz captura de vídeos em 4K (15fps), 2,7K (30fps) e Full HD (60fps). Além disso, ela fotografa com 12 MP, tem função timelapse, captura contínua, modo de baixa luz e SuperView, para fotos com um ângulo ainda mais aberto. Ela faz imagens mais nítidas, com menos distorção do que os modelos anteriores.
HERO3: GoPro Black ou Silver, qual a melhor? Opine no Fórum do TechTudo.
Ou seja, o modelo da câmera é ótimo e tem mais do que o suficiente para garantir ótimas fotos e vídeos para os mais variados fins. Caso você consiga uma promoção boa neste modelo, vale a pena se investir, sim. Especialmente se você precisa da câmera imediatamente.
Contras
No entanto, para quem pode esperar, talvez janeiro seja uma melhor oportunidade de adquirir a GoPro. Tanto no modelo 3 como na novíssima 4. Isso porque com o lançamento da Hero4, a Hero3+ certamente terá preços baixados pela empresa e pelas lojas.
Hero 4 tem características um pouco melhores (Foto: Divulgação/GoPro)
Ou seja, em questão de poucas semanas talvez seja possível comprar a sua GoPro Hero 3+ Black Edition por um valor que pode ser bem menor do que se você decidir comprá-la agora no Natal. Além disso, para quem é focado no que há de melhor em especificações técnicas, vai ser possível comprar a Hero 4.
Não que as diferenças sejam lá muito grandes, mas existem. Com a nova câmera será possível gravar em 4K com 30fps, em 2,7K com 50fps e ainda em Full HD com 120fps. Ou seja, para quem faz vídeos esse é um modelo mais avançado, com imagens em ótima qualidade – mas, vale lembrar, que só será possível vê-las em dispositivos capazes de reproduzir estas resoluções.
Conclusão
A GoPro Hero 3+ Black Edition não é tão inferior assim à Hero 4. Portanto, comprá-la ainda é um bom investimento. A questão principal é fazer essa aquisição agora ou só em janeiro. Caso você precise fazer essa aquisição urgentemente, não tem jeito. Mas se você puder esperar um pouco, poderá adquirir e fazer a compra com um desconto legal. Esperar é uma boa escolha. Avalie os aspectos e seja feliz na sua compra!
Concorrentes 'baratinhas' da GoPro podem ser opção para o Natal
GoPro com a case à prova d'água (Foto: Aline Jesus/TechTudo) (Foto: GoPro com a case à prova d'água (Foto: Aline Jesus/TechTudo))
GoPro Hero3 ainda é o modelo "top" disponível no Brasil (Foto: Aline Jesus/TechTudo)
Prós
A GoPro 4 chegará ao Brasil só em janeiro, sem data exata definida. Portanto, se você quer algo de imediato, para as festas e férias de final do ano, por exemplo, não dá para esperar. É melhor mesmo comprar a Hero 3. Além disso, seus preços, obviamente, ficam mais em conta do que os dos lançamentos.
Hero 3 ainda é uma câmera com boa qualidade (Foto: Aline Jesus/TechTudo)
Outro fator que agrada é o anúncio feito recentemente pela empresa, da fabricação de modelos no país. Com a mudança, a Hero 3+ Black Edition, por exemplo, agora tem preço sugerido de R$ 1.699, cerca de 30% mais em conta. Ela, aliás, é a melhor câmera disponível da linha GoPro até agora no Brasil, e nela pode valer muito mais investir.
O modelo é 20% menor do que os anteriores, faz captura de vídeos em 4K (15fps), 2,7K (30fps) e Full HD (60fps). Além disso, ela fotografa com 12 MP, tem função timelapse, captura contínua, modo de baixa luz e SuperView, para fotos com um ângulo ainda mais aberto. Ela faz imagens mais nítidas, com menos distorção do que os modelos anteriores.
HERO3: GoPro Black ou Silver, qual a melhor? Opine no Fórum do TechTudo.
Ou seja, o modelo da câmera é ótimo e tem mais do que o suficiente para garantir ótimas fotos e vídeos para os mais variados fins. Caso você consiga uma promoção boa neste modelo, vale a pena se investir, sim. Especialmente se você precisa da câmera imediatamente.
Contras
No entanto, para quem pode esperar, talvez janeiro seja uma melhor oportunidade de adquirir a GoPro. Tanto no modelo 3 como na novíssima 4. Isso porque com o lançamento da Hero4, a Hero3+ certamente terá preços baixados pela empresa e pelas lojas.
Hero 4 tem características um pouco melhores (Foto: Divulgação/GoPro)
Ou seja, em questão de poucas semanas talvez seja possível comprar a sua GoPro Hero 3+ Black Edition por um valor que pode ser bem menor do que se você decidir comprá-la agora no Natal. Além disso, para quem é focado no que há de melhor em especificações técnicas, vai ser possível comprar a Hero 4.
Não que as diferenças sejam lá muito grandes, mas existem. Com a nova câmera será possível gravar em 4K com 30fps, em 2,7K com 50fps e ainda em Full HD com 120fps. Ou seja, para quem faz vídeos esse é um modelo mais avançado, com imagens em ótima qualidade – mas, vale lembrar, que só será possível vê-las em dispositivos capazes de reproduzir estas resoluções.
Conclusão
A GoPro Hero 3+ Black Edition não é tão inferior assim à Hero 4. Portanto, comprá-la ainda é um bom investimento. A questão principal é fazer essa aquisição agora ou só em janeiro. Caso você precise fazer essa aquisição urgentemente, não tem jeito. Mas se você puder esperar um pouco, poderá adquirir e fazer a compra com um desconto legal. Esperar é uma boa escolha. Avalie os aspectos e seja feliz na sua compra!
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
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